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domingo, 18 de outubro de 2009

Seleção Feminina Vence Campeãs Olímpicas


A Seleção Olímpica Feminina de Handebol conquistou grande vitória neste sábado (17). Após um jogo emocionante e muito disputado, o time brasileiro venceu a Noruega, que é a atual campeã olímpica, por 33 a 32 (14 a 13), no Ginásio Haukelandshallen, na cidade de Bergen.

O técnico dinamarquês Morten Soubak enfatizou o retorno defensivo. “Conhecendo o forte e poderoso contra-ataque da Seleção da Noruega, pedi muita atenção na volta para a defesa, pois sabia que seria um ponto determinante nesse jogo e isso fez a diferença”, comentou.

Os destaques do Brasil foram a goleira Maíssa, a central Ana Paula, a armadora Duda Amorim e a artilheira do jogo, Jaqueline, com 11 gols. “Marcamos muito bem o contra-ataque delas, mas no geral a nossa defesa esteve muito forte. Além disso, fizemos tudo o que o Morten pediu e essa disciplina tática foi importantíssima para sairmos com a vitória. Ganhar das campeãs olímpicas é simplismente demais e estamos muito felizes” - disse Jaqueline Anastácio, que atua na Metodista / São Bernardo.

Hoje (18), a Seleção Brasileira faz mais um jogo contra as norueguesas. O confronto será realizado às 10h (Horário de Brasília), no Ginásio Asko Forum, também em Bergen, na Noruega: “O segundo jogo será ainda mais difícil, porque elas já nos conhecem melhor e também porque não vão querer perder novamente. Mas, independentemente disso, vamos tentar repetir a atuação de hoje, principalmente na defesa, para encerrar bem essa fase da nossa preparação para o Mundial”, concluiu Jaqueline.

Nesta semana a nossa seleção já enfrentou a Dinamarca duas vezes. Na primeira partida, disputada quarta-feira (14), o Brasil jogou bem, mas acabou superado por 25 a 24 (15 a 13). E, ontem (15), a equipe brasileira perdeu por 26 a 13 (14 a 7), no Ginásio Elro Arena, em Randers.

Atuaram pelo Brasil: Dara, Jaqueline (11 gols), Fernanda, Célia, Alessandra (3), Samira (3), Ana Paula (5), Pará (1), Ana Amorim, Regiane (2), Flávia, Mayara, Duda Amorim (8), além das goleiras Mayssa, Bárbara e Darly.

Confira a Seleção:
Goleiras: Bárbara Arenhart (B.M. Parc Sagunt - Espanha), Darly Zoqbi de Paula (Le Havre A Club - França) e Maissa Pessoa (Le Havre A Club - França). Armadoras: Ana Carolina Amorim (Üsküdar BLD. Sport Clube - Turquia), Ana Paula Rodrigues (B.M. Roquetas - Espanha), Eduarda Idalina Amorim (Györi Audieto KC - Hungria), Flávia Nascimento da Silva (B.M. Monovar - Espanha), Jaqueline Anastácio (Metodista / São Bernardo - SP) e Mayara Fier de Moura (CLEBA Leon Balonmano - Espanha). Pontas: Aline Waleska Lopes Rosas (Blumenau / Furb - SC), Célia Janete da Costa (Metodista / São Bernardo - SP) e Fernanda França da Silva (Metodista / São Bernardo - SP). Pivôs: Alessandra Medeiros de Oliveira (Handball Club Randers - Dinamarca), Fabiana Carvalho Diniz “Dara” - (Club Balonmano Elda - Espanha), Regiane dos Santos Silva (UniSant'anna / Suzano - SP) e Samira Pereira da Silva Rocha (A.A. Unc / Concórdia - SC). Comissão técnica: Morten Soubak (técnico), Robson Sanches Andrade (auxiliar-técnico), Maria Rita Cardoso Gomes (fisioterapeuta) e Rita de Cássia Orsi (supervisora).


Fotos Brasil x Dinamarca:




terça-feira, 13 de outubro de 2009

Copa Petrobrás de Handebol: Muitas Disputas na Fase Paranaense

A Copa Petrobrás de Handebol agitou a cidade de Jardim Alegre, no Paraná, entre os dias 8 e 12 de outubro. A etapa estadual, realizada no Ginásio de Esportes Leopoldo Jacomel, reuniu escolas de vinte municípios e definiu os representantes do Paraná na fase regional da competição, que será disputada pelas duas melhores equipes de cada estado.

A competição paranaense foi muito acirrada e após jogos muito equilibrados o grande vencedor no masculino foi o Colégio Estadual Emílio de Menezes, de Arapongas e, no feminino, o campeão foi o Colégio La Salle, de Toledo. As outras escolas classificadas para a próxima etapa foram Presidente Castelo Branco, de Tapira, no torneio masculino e Colégio Dom Bosco de Curitiba , no feminino.

A fase paranaense foi disputada por 25 equipes, sendo 15 no masculino e 10 no feminino. Escolas públicas e particulares de Alto Paraná, Apucarana, Arapongas, Araruna, Cascavel, Corbélia, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Marialva, Mariluz, Maringá, Maripá, Paranavaí, Ponta Grossa, Porecatu, Prado Ferreira, São José dos Pinhais, Tapira e Toledo, lutaram por uma vaga na fase regional.

O presidente da Liga de Handebol do Paraná, Richarde Cezar Salvador ficou muito satisfeito com a realização da fase estadual da Copa Petrobrás. “A competição transcorreu de forma tranqüila e com excelente nível técnico. As equipes classificadas para a fase regional irão representar bem o Estado do Paraná e acredito até que elas poderão se classificar para a fase nacional”, comentou.

Após a fase estadual, as escolas classificadas, disputarão a etapa regional, que terá duas equipes de cada estado. E, depois, as finais da Copa Petrobras serão disputadas por 16 equipes de cada naipe, de 11 a 15 de novembro, em Brasília (DF).

Os atletas e comissões técnicas das escolas campeãs receberão como prêmio troféus, medalhas e uma viagem para o parque de diversões Hopi Hari, em São Paulo, ou Beto Carreiro World, em Santa Catarina — a escolha fica a critério da escola.

A iniciativa de realizar o maior campeonato escolar do Brasil surgiu através da parceria entre Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) e Petrobrás, empresa que investiu cerca de R$ 4,5 milhões no desenvolvimento do projeto, através da Lei de Incentivo ao Esporte.

Desde 2003, a Petrobrás patrocina o handebol brasileiro através do projeto Handebol Brasil. Além da Copa Petrobrás de Handebol, a parceria inclui o apoio permanente às Seleções Brasileiras Adultas, Júnior, Juvenil e Cadete e tem como objetivos principais a democratização, o desenvolvimento e o fortalecimento do handebol brasileiro.

Seleção Feminina tem Jogos Preparatórios Essa Semana


A Seleção Olímpica Feminina se reunirá entre 13 e 19 de outubro na Europa para uma série de jogos preparatórios visando o Campeonato Mundial de Handebol, que acontecerá de 5 a 20 de dezembro, na China. O Brasil enfrentará a Seleção da Dinamarca, nos dias 14 e 15, nas cidades de Haderslev e Randers. Depois, nos dias 17 e 18, joga contra a atual campeã olímpica, Noruega, na cidade de Bergen.

O objetivo do técnico Morten Souback é intensificar ainda mais a preparação da Seleção Olímpica, já que faltam pouco menos de dois meses para o início do Mundial. Soubak, que esteve na Dinamarca, no final de setembro, para acompanhar a World Cup e observar de perto os principais adversários do Brasil no Mundial, agora volta a trabalhar diretamente com as jogadoras brasileiras.

Após essa fase de jogos e treinamentos, a Seleção Brasileira participará de um torneio na França, em novembro e, antes de seguir para o Mundial na China, fará a aclimatação e disputará outra competição na Coréia.

O Brasil está no Grupo A do Mundial, ao lado de Alemanha, França, Suécia, Dinamarca e Congo, e tem sua estreia marcada para o dia 5 de dezembro, diante da França.

Confira as atletas convocadas:
Goleiras: Bárbara Arenhart (B.M. Parc Sagunt – Espanha), Darly Zoqbi de Paula (Le Havre A Club – França) e Maissa Pessoa (Le Havre A Club – França); Armadoras: Ana Carolina Amorim (Üsküdar BLD. Sport Clube – Turquia), Ana Paula Rodrigues (B.M. Roquetas – Espanha), Eduarda Idalina Amorim (Györi Audieto KC – Hungria), Flávia Nascimento da Silva (B.M. Monovar – Espanha), Jaqueline Anastácio (Metodista / São Bernardo – SP) e Mayara Fier de Moura (Cleba Leon Balonmano – Espanha). Pontas: Aline Waleska Lopes Rosas (Blumenau / Furb – SC), Célia Janete da Costa (Metodista / São Bernardo – SP) e Fernanda França da Silva (Metodista / São Bernardo – SP). Pivôs: Alessandra Medeiros de Oliveira (Handball Club Randers – Dinamarca), Fabiana Carvalho Diniz “Dara” – (Club Balonmano Elda – Espanha), Regiane dos Santos Silva (UniSant’anna / Suzano – SP) e Samira Pereira da Silva Rocha (A.A. Unc / Concórdia – SC). Comissão Técnica: Morten Soubak (técnico), Robson Sanches Andrade (auxiliar-técnico), Maria Rita Cardoso Gomes (fisioterapeuta) e Rita de Cássia Orsi (supervisora).

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Basquete e Handebol não têm Controle Antidoping no Brasil

Após mais um novo escândalo de doping no atletismo brasileiro, responsáveis pelo controle antidoping das federações de basquete e handebol falaram sobre os problemas em realizar este tipo de exames no Brasil.


Atletas da Seleção Júnior Podem Formar a Base do Time Olímpico em 2016


Apesar da distância até o início das disputas, atletas estariam na idade adequada e apresentando como credencial uma ótima campanha no Mundial da categoria em 2009.

Formada por atletas de até 21 anos, a seleção brasileira júnior masculina de handebol derrotou tradicionais potências da Europa na principal competição da categoria. Antes da participação no Campeonato Mundial do Egito, parte destes jogadores era conhecida pelos torcedores e era determinante no esquema de jogo dos times de cima das principais equipes brasileiras.

A escolha da cidade do Rio de Janeiro como sede das olimpíadas de 2016 e a classificação automática da equipe brasileira coloca alguns destes personagens em evidência. O treinador da seleção brasileira júnior masculina de handebol diminui o entusiasmo e clama por cautela. “Com certeza, eles vão estar na idade adequada, mas é muito difícil prever o que vai acontecer nos sete anos que ainda se têm pela frente, ainda mais com a chegada das próximas gerações. Se hoje eles estão tirando o lugar de alguns jogadores, quando eles tiverem 27 anos vão vir os de 22, 23, 21 anos que talvez possam tirar o espaço deles. E a responsabilidade que nós vamos ter de jogar sediando uma olimpíada também é muito grande”, alerta Sérgio Hortelan.

Mesmo assim, o treinador esbanja confiança ao comentar a possibilidade de algum destes comandados entrarem em quadra com o uniforme brasileiro. “Esses atletas, com certeza, têm chances. Tomara que consigam. E eles fizeram um Mundial maravilhoso que foi disputado em um nível muito alto. Acredito que em seis, sete anos, eles ainda estejam em um nível muito alto”, prevê Hortelan.

A razão para a elogiável participação teria aliado esforços individuais, a estrutura concedida pela Confederação Brasileira e o formato da competição. “Vamos falar da combinação de muitas coisas. A preparação vem desde o Jordi Ribeira (técnico da seleção principal no último ciclo olímpico) com os acampamentos somada a um grupo forte, talentoso e muito focado e a continuidade do chaveamento da competição. Foi tudo muito bom, não tem do que reclamar”, opina o treinador.

Os esforços mobilizados para a escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica pode ter queimado etapas, mas permite qualificar a estrutura das modalidades. “Já que a escolha aconteceu, temos que pensar não só em termos olímpicos, mas também como país, como cidadania. A idéia de se melhorar o handebol de maneira geral, a possibilidade de treinar mais, melhorar as categorias de base, capacitar treinadores, aparecem com uma oportunidade dessas.”, sugere Hortelan.

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