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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Atletas da Seleção Júnior Podem Formar a Base do Time Olímpico em 2016


Apesar da distância até o início das disputas, atletas estariam na idade adequada e apresentando como credencial uma ótima campanha no Mundial da categoria em 2009.

Formada por atletas de até 21 anos, a seleção brasileira júnior masculina de handebol derrotou tradicionais potências da Europa na principal competição da categoria. Antes da participação no Campeonato Mundial do Egito, parte destes jogadores era conhecida pelos torcedores e era determinante no esquema de jogo dos times de cima das principais equipes brasileiras.

A escolha da cidade do Rio de Janeiro como sede das olimpíadas de 2016 e a classificação automática da equipe brasileira coloca alguns destes personagens em evidência. O treinador da seleção brasileira júnior masculina de handebol diminui o entusiasmo e clama por cautela. “Com certeza, eles vão estar na idade adequada, mas é muito difícil prever o que vai acontecer nos sete anos que ainda se têm pela frente, ainda mais com a chegada das próximas gerações. Se hoje eles estão tirando o lugar de alguns jogadores, quando eles tiverem 27 anos vão vir os de 22, 23, 21 anos que talvez possam tirar o espaço deles. E a responsabilidade que nós vamos ter de jogar sediando uma olimpíada também é muito grande”, alerta Sérgio Hortelan.

Mesmo assim, o treinador esbanja confiança ao comentar a possibilidade de algum destes comandados entrarem em quadra com o uniforme brasileiro. “Esses atletas, com certeza, têm chances. Tomara que consigam. E eles fizeram um Mundial maravilhoso que foi disputado em um nível muito alto. Acredito que em seis, sete anos, eles ainda estejam em um nível muito alto”, prevê Hortelan.

A razão para a elogiável participação teria aliado esforços individuais, a estrutura concedida pela Confederação Brasileira e o formato da competição. “Vamos falar da combinação de muitas coisas. A preparação vem desde o Jordi Ribeira (técnico da seleção principal no último ciclo olímpico) com os acampamentos somada a um grupo forte, talentoso e muito focado e a continuidade do chaveamento da competição. Foi tudo muito bom, não tem do que reclamar”, opina o treinador.

Os esforços mobilizados para a escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica pode ter queimado etapas, mas permite qualificar a estrutura das modalidades. “Já que a escolha aconteceu, temos que pensar não só em termos olímpicos, mas também como país, como cidadania. A idéia de se melhorar o handebol de maneira geral, a possibilidade de treinar mais, melhorar as categorias de base, capacitar treinadores, aparecem com uma oportunidade dessas.”, sugere Hortelan.

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